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Resenha da obra “Cântico”

por Beatriz Pimentel

Cântico, uma obra de Ayn Rand, uma autora muito influente que tinha um pensamento Liberal e publicou obras que fala” dos males do Coletivismo”.

O tema central é o conflito de um indivíduo contra o coletivo. O herói da história inicialmente chamado Igualdade 7-2521 vive dentro de uma sociedade controlada pelo governo, uma sociedade coletivista ( ou seja, que subjuga o indivíduo a um grupo, seja um grupo racial, de classe ou Estado – Rand, 1944). 

A sociedade vivia em função das escolhas e decisões do Conselho e o Conselho designava todas as vontades, interesses, justiças, leis, pensamentos, dons e até qual seria a profissão de cada um para que estivesse alinhada a um bem comum ao coletivo. 

Podemos relacionar a escolha de profissões com a ideia de que o governo passa para a sociedade que o melhor que você pode fazer como profissão é trabalhar para o governo. Nascemos e crescemos com a ideia de “segurança” que o trabalhador concursado possui. 

Fui ensinada de que, para eu ser feliz profissionalmente, teria que trabalhar para o governo. 

Nunca me senti tão “presa” sem ao menos ter pensando em trabalhar nessas condições. 

O sentimento de segurança, as regalias, as promoções constantes sem meritocracia, a melhor aposentadoria e benefícios do mercado, são de fato o poder do Estado moldando o trabalhador brasileiro. 

felicidade por trás dessa “prisão” e do poder do “faço o que eu quero e nunca serei desligado” é o sistema querendo se provar como uma melhor escolha, educando a nossa  sociedade para ser fraca, passiva e pavorosamente mal educada. 

Rand fala que uma mente livre e criativa é um desafio constante aos interesses de uma ordem ditatorial e é por isso que a liberdade de discurso e pensamento é imediatamente cerceada em governos totalitários, seja de tipo nazista, comunista ou fascista. 

Por acaso você já conheceu algum funcionário público que tem a liberdade de fazer, mudar, propor inovações que estejam fora do interesse do governo? 

Na história, Igualdade 7-2521 não tem escolhas, quem decide como e com o que ele irá trabalhar é o Conselho de Vocações. 

Seu sonho era se tornar um cientista, mas o conselho determinou que o mesmo seria melhor para a sociedade como um varredor de rua. 

Precisamos entender que apenas o próprio indivíduo tem o direito de decidir quando ou se deseja ajudar os outros; a sociedade.

O psiquiatra britânico, Theodore Dalrymple, fala sobre o fato de as pessoas acreditarem que são escravas da sociedade, do meio social, econômico e psicológico, mas que isso é apenas um meio para elas se eximirem de responsabilidades. 

O Auxilio Brasil é um exemplo claro da submissão da sociedade em suas responsabilidades. Podemos ver uma sociedade satisfeita e presa às regalias do governo. 

Auxílio emergencial, Auxílio Brasil, Auxílio Reclusão, Bolsa Família entre outros são efetivos para quem realmente precisa. Mas e quem não trabalha para não perder o auxílio? Existe aqui uma sociedade dependente e que não está disposta a começar sozinha. 

Até quando vamos manter um governo controlador, com a falsa sensação de cuidado? 

Cântico é um quadro fiel do que Rand viu quando esteve na Rússia e do que o mundo pode vir a ser caso esse caminho siga sendo trilhado. 

Somos responsáveis por essa reflexão e por onde nosso país está caminhando. Nossa função é entender e repassar as entrelinhas de comunicação e benfeitorias do governo.

Origem: Resenha Da Obra “Cântico” – Objetivismo Brasil

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