Muito tempo se passa, mas infelizmente as pessoas continuam a alimentar os mesmos enganos, desde acreditar que imprimir dinheiro é gerar riqueza até que o Estado tem o poder de resolver a vida das pessoas. O livro A lei, de Claude Frédéric Bastiat (Baiona, 29 de junho de 1801 — Roma, 24 de dezembro de 1850), aborda as falácias e atribuições incorretas que as pessoas dão à lei vigente de sua sociedade. Gostaria assim de abordar duas delas.https://8810212de843e32283e3d3e40e6e2244.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
A primeira é de quais aspectos as leis devem tratar. Sua definição é bastante simples: a Lei é a justiça organizada, que é a força comum visando agir como obstáculo à injustiça. Em resumo, a lei é a justiça, que se faz pelo direito natural de defender sua própria pessoa, sua individualidade, sua liberdade, sua propriedade privada da espoliação alheia. Deste modo, havendo justiça, um indivíduo não poderia ameaçar a liberdade e propriedades de outro, ao passo que, paralelamente, a força de uma maioria comum não poderia fazer o mesmo com um indivíduo. Em seu cerne, a lei jamais deveria ser usada para espoliar outros indivíduos.
Origem: Qual o papel da Lei e do Estado? – Opinião – InfoMoney