Em 17 de agosto, o Congresso aprovou em segundo turno o texto da reforma eleitoral que, entre outras pautas, permite a volta das absurdas coligações partidárias. Essa medida, negociada em troca da retirada do “distritão”, representa um retrocesso na política brasileira, tornando ainda mais ineficiente a máquina pública do país. Além da incoerência total da medida em termos técnicos, ela reforça a percepção de que boa parte dos deputados legisla em prol de causas próprias, pensando apenas em sua reeleição, em manter o seu poder, em detrimento do que realmente importa: os interesses de seus eleitores.